3 de mai. de 2010

Destroyer: Entrevista com Tutú Simmons

Reproduzimos abaixo, entrevista de Rafael Correa, publicada no blog Rock Pensante, com Tutú Simmons, um dos integrantes do Destroyer. A banda realiza tributo ao Kiss e se apresenta em Curitiba no próximo dia 15, no Blood Rock Bar. Confira:

Salve membros do KISS Army! Dando sequência ao procedimento de divulgação da apresentação do tributo oficial Destroyer em Curitiba, publicaremos agora uma entrevista com o responsável pelas 4 cordas da banda: Antonio "Tutú" Simmons, que de modo excessivamente cordial conversou com o Rock Pensante nesta última semana.

Na "pauta" da conversa, Tutú tratou tranquilamente do desenvolvimento da banda, desde os primórdios (que consistiam em dublagens do KISS) até a concretização do verdadeiro espetáculo que hoje apresentam, passando também pelo seu amadurecimento como músico (que, vejam só, inicou-se com a guitarra) e das expectativas da banda em voltar a subir em palco curitibano. Aproveitem!

Rock Pensante. O Destroyer conta já com mais de 25 anos de estrada, levando o símbolo de uma das maiores bandas do rock n' roll por todos os cantos do país. Como você avalia o desenvolvimento da banda, contrastando o desempenho do grupo hoje com a performance do início da carreira?

Tutú Simmons: Esse ano estamos completando 26 anos de estrada. Acredito que com tantos anos juntos, estamos melhores do nunca, como banda e pelo lado pessoal também. O amadurecimento, na minha opinião, só faz bem. Não é qualquer banda, ou até mesmo um relacionamento, que dure tanto tempo.

RP. O KISS, além de ter construído um patrimônio musical perene e histórico, também pauta muito de seu sucesso em seu visual, transformando um simples show em um verdadeiro espetáculo. Como vocês lidam com este fator importante? Demorou muito para o Destroyer conciliar o aporte visual característico do KISS e executar com qualidade as canções da banda?

T. S: No nosso caso, o projeto começou como dublagem, isso em 1984. Eu não fazia parte da banda ainda, e era incrivel, os efeitos pirotécnicos como lança chamas, bombas...etc..., Era impressionante mesmo! Depois em 90/91 conheci esse pessoal e comecei a tentar faze-los mudar o projeto e começar a tocar. Parte dessa banda saiu e acabou sobrando eu e o Fabio (Stanley), então começamos do zero. Mas sempre na ativa, nunca se parou, mesmo nessa época.

RP. É notável que, no Brasil, bandas tributos possuiam um espaço "reduzido" no cenário nacional, quadro este que está se alterando gradativamente graças ao trabalho de qualidade de grupos como vocês, ainda que, de fato, as bandas que trabalham com som próprio careçam ainda mais de espaço. Como a banda avalia a situação atual de bandas tributo no Brasil?

T. S: Sinceramente não acho que tenhamos um espaço reduzido, pelo contrário, acho que no Brasil é o que esta rolando, graças a Deus. Mas não posso deixar de lamentar a falta de espaço para bandas de som próprio! Mas, infelizmente não sou eu que mando no mercado. De qualquer forma, pela minha banda isso é ótimo, não tenha duvida! Se voce fizer uma análise, de que muitas cidades não estão no roteiro de bandas grandes internacionais, e como nosso país é gigantesco, talvez seja a única oportunidade de algumas pessoas terem a chance de ver um show assim de perto, e tão barato. Claro, não é a banda original, não temos a produção de um Kiss, mas fazemos o possivel para que, com as nossas possibilidades, fazermos algo que chegue próximo deles.

RP. Em todo este tempo de estrada, como foi mencionado antes, o Destroyer teve a oportunidade de apresentar-se em diversas localidades e, por consequência, entrar em contato com diversas cenas musicais de várias cidades brasileiras. Na sua opinião, qual cidade lhe chamou mais a atenção por evidenciar uma cena musical mais consolidada?

T. S.:Bom...agora tenho que imitar os originais, e dar uma respsota que muito provavelmente responderiam, ok?rs Enfim....minha resposta é Curitiba!!!rs

RP. O Destroyer já se apresentou seus shows em Curitiba em algumas oportunidades durante a sua carreira, sendo uma das bandas mais queridas pelo público roqueiro curitibano. Qual é a experiência mais marcante que banda guarda de nossa cidade?

R.: Tocar em Curitiba nunca foi muito fácil. É um público extremamente exigente, que não tem "papas na língua" e se tiverem que xingar...xingam...Mas graças a Deus, com a gente sempre foram muito bacanas, participativos etc.. Quanto a expectativa, sempre são as melhores!! Espero que a casa lote, e que nos prestigiem mais uma vez nessa festa!!!

RP. Logicamente, Gene Simmons representa para você um norte profissional, sendo ele, provavelmente, sua principal inspiração e incentivo para envolver-se com música. Sendo assim, como foi o início de sua relação com a música e, em especial, com o baixo? Quais são, além de Simmons, suas mais fortes referências?

T. S.: Na verdade (pasmem) meu instrumento é guitarra! Mas quando conheci o pessoal, acabei ficando com o baixo, e foi ótimo pois para mim Simmons é o personagem mais divertido.
Antes disso tocava numa banda chamada Fungos, que era de punk rock, e já tocava baixo la também.

RP. Os integrantes do Destroyer possuem outras atividades paralelas ligadas com música ou cultura, ou a banda consome toda a agenda de vocês?

T. S.: Tem professor de música, tem empresário na area de informática, tem produtor de eventos...etc...rsrsrs
Mas banda é o proncipal foco de todos!

RP. Conforme foi tratado anteriormente, de fato o KISS possui um rol de músicas de extrema qualidade. Como o Destroyer age na hora de fechar um set list? Há algo previamente definido, como músicas que vocês tocam em todo show? A banda gosta de privilegiar, em certos momentos, canções lado B do KISS?

T. S.: Felizmente ou infelizmente, não podemos mudar muito nosso repertório, algumas músicas não podemos deixar de tocar. Eu particularmente eu gosto dos "lados B´s", dependendo do show, até da pra fazer sim!

RP. O KISS possui, literalmente, um exército de fãs que, apesar de evidenciar uma fiel devoção à banda, também é extremamente exigente. Qual é a maior preocupação do Destroyer no desenvolvimento de um espetáculo e com o aprimoramento das apresentações?

R.: Temos nossa limitações, que não são poucas, mas sempre damos nosso melhor. Se dependesse da gente teriamos muito mais efeitos....uma qualidade de som muito melhor...palcos maiores...etc... Mas...isso não depende muito da gente....pois tudo isso tem um custo, e a maioria dos contratantes não conseguiriam pagar por isso....e como resultado...tocariamos bem menos...rsrs

RP. Em breves palavras, o que Curitiba pode esperar desta apresentação de 15/05, no Blood Rock Bar?

T. S.: Podem esperar a mesma alegria, a mesma energia de sempre!!! Estamos com muita saudade de Curitiba!!! Estão todos convidados p/mais essa festa bacana!!! E aproveitando o espaço, dia 14/05 - sexta, faremos um show em Schroeder/SC, dia 15/05 - sabado, em Curitiba/PR e dia 16/05 - domingo, em Paranaguá/PR. E, pessoal do Rock Pensante, eu em nome da banda agradecemos o espaço aqui!!!
Desejo a vocês muito sucesso!!!
"Acredite nos seus sonhos SEMPRE!!!"
Grande abraço!!!

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