21 de out. de 2010

Resenha: The Metal Infecting the World


Por Vito Cuneo

Conferimos mais um material de peso, trata-se da coletânea “The Metal Infecting the World”, que em uma pequena avaliação merece nota 10. Já pelo título percebo que realmente, o “metal esta infectando o mundo”, primeiramente pela qualidade das bandas, além da produção, pois vale parabenizar pela arte gráfica.

Vamos conferir musica a musica como faço nas audições e resenhas dos cds. Confira:
 
Abuso Verbal – “Torturar e Matar” (2:00)
É, “torturar e matar”, foi essa sensação quando escutei a primeira musica. Um som rápido e pesado, mistura de thrash com death metal. Batera e riffs rápidos, bem alinhados, vocal sujo com efeitos, na metade da musica tem uma parte cadenciada, explorando bem as linhas de baixo e batera. Ótima banda. Procurei mais informações da banda na internet, para saber localidade da mesma, mas não encontrei nada além de algumas matérias em blogs do gênero, uma pena, queria escutar mais do som dos caras. 

Licet INS – “Requiem for a Dream” (5:20)
Mudança de estilo na segunda faixa, mudança gritante diria. Tenho certa dificuldade em definir esse som, mas isso não é critica, pois Licet INS, tem “a cara” de bandas modernas, não me arrisco a rotular o som pois preciso conhecer mais da banda. Posso comentar que é musica mais lenta do álbum, porém bem trabalhada, ótima qualidade de gravação e mixagem.

Predatory – “Dirty Scum Arise” (4:04)
Uma paulada, pelo nome da banda não tinha duvidas do que seria, “Predador” mesmo. Riffs de guitar e batera rápidos, destaco o comprido e ótimo solo, me lembra os tempos auges de clássicas bandas de thrash metal, bem  tipico de bandas paulista, funciona bem essa formula. O riff principal da musica é grudante, daqueles que fazem a galera agitar mesmo que não conheçam a musica. Parabéns.

Sadsy – “Rites of War” (5:59)
Essa banda é conhecida em Curitiba, Sadsy mantém a qualidade do álbum. É a musica mais comprida, porem não deixa nada à desejar. Som dos caras é de qualidade, misturam thrash com death, oras tem umas pitadas de heavy metal, parece uma salada, mas não é, funciona muito bem em estúdio e ao vivo, curto som!
  
Skull and Bones – “Domination” (3:31)
A banda gaucha, quebra o estilo do álbum, pelo menos até o momento. A banda apresenta um som tradicional, com vocal tradicional, que soa melódico em algumas partes. A musica é mais cadenciada, mas também bem trabalhada, principalmente nos bumbos e viradas de batera. Não é muito a “minha praia”, mas o som é bom e merece destaque, da vontade de colocar um “repeat”.

Redtie – “Divine Punishment” (5:42)
Essa banda é conhecida em Curitiba, Redtie mantém a qualidade do álbum. Essa é a segunda musica mais longa do álbum. Opa, parece que estou repetindo, né? Na moral, banda boa merece elogios. O quinteto do thrash death metal de Curitiba mandam bem, seja em estúdio ou ao vivo. Gosto dessa musica, pela junção que rola entre batera e guitar, riffs das guitars são bem construídos e a batera acompanha na medida, tanto que fica em destaque, bumbo e condução. Gosto muito, se me deixar escrevo uma matéria para a banda, então chega.

Bruto – “Obscuro” (2:59)
Banda da região central no país, para ser mais exato da cidade de Gama. Como o nome já diz, Bruto, som rápido pesado e sujo, perfeito para “pogar” ao vivo. Musica é curta, pelo tempo citado parece punk, mas não é, tem muita influência de metal e metal do bom.

Distritmiaä – “Motim Massacre” (2:38)
Banda de Manaus, caraca, nunca imaginei escutar uma banda da região e para melhorar uma banda de metal, tudo bem que tem uma forte influência do som punk, ou então do som dos anos 80. Tipo riffs rápidos com batida em condução e caixa, mas o vocal é sujo e agressivo, então já quebra meu rotulo. Interessante, foi a surpresa do álbum.

Mortuory – “Goresex” (2:28)
Pelo nome e titulo da musica, já sabem a barulheira que vem. A musica tem uma intro interessante, seguindo a idéia do titulo da musica. Mas o mais interessante é que se trata de uma banda cubana. Parece mentira, mas é a informação que esta no flyer do álbum. Sobre o som, o gore é isso, 2:28 de barulho e gritos.

Moan – “Feast on hot wet Pussy” (0:50)
Para fazer dupla, com a banda anterior, mais uma banda de gore e banda cubana. (impressionante, né?) Porem essa é mais curta, não rola nem 1 minuto de musica,  são 50 segundos insanos.

Prellude – “Metal da Pátria” (4:23)
Voltando ao som clássico, a banda paulista mostra um som metal cantado em português, interessante a temática da banda. Me soa até certo ponto “positivista”, a musica é boa, bem composta.

Corrosivo – “Corrosivo” (5:05)
Corrosivo tocando Corrosivo é Corrosivo (risos). Desculpe o jogo de palavras, banda gaucha boa, dificilmente vejo uma banda do sul que não seja de qualidade. Seja com extremos ou melódico é sempre de qualidade. No caso do Corrosivo, som extremo de muita qualidade, vocal sujo, com instrumental que explora bem os estilos de death metal, oras cadenciado, oras mais rápido. Mantém em ótimo nível o álbum.

Dark Autopsy – “Pervese Rape” (3:24)
Banda carioca de som extremo é algo raro também, ou então me perdoem pela minha ignorância. Ótima banda, segue a fino a linha death metal, som brutal. O solo de guitar me lembra as pauleras do Nile, mas nada de rotular, pois esses caras tem identidade. Procurei por mais informações da banda na internet e gostei do que vi, muito bom.
 
Lycanthopy – “Run While you can” (4:07)
Mais uma banda que segue no som extremo, na pedaga do death metal clássico. O trio de Minas Gerais, manda bem, executam boas passagens do death metal na musica, vocal rasgado, solos rápidos. Perfeito. Também procurei por mais sobre a banda na internet e também gostei do que vi, merecem elogios.

Spit – “Sucker” (3:49)
Uma banda de Santos para quebrar o estilo, mas ainda mantendo a qualidade. Spit apresenta um som enraizado no Crossover, que puxa mais para o metal. Oras me lembra as bandas do anos 80, novamente. Gostei da temática, mantém a qualidade do álbum.
 
Fire Angel – “From the Sky” (4:01)
Mudando a melodia de vocal e afinação, mais uma banda melódica para acalmar os ânimos. E mais uma banda da região norte do Brasil, pra quem faz piadas que o Acre não existe, ta ai uma banda de qualidade do estado do Chico Mendes. (coincidência ou não, essa não é a única) Ótima banda também. É visível as influências de Iron Maiden e Helloween, mas a banda mostra identidade própria, o que é muito bom para manter a qualidade do álbum.

Wild Chilld - “Willd Chilld” (3:55)
Mais uma banda com titulo de musica homônimo. E mais uma banda de qualidade, pois Wild Chilld é o tipo de banda que mescla o som moderno com o som extremo do passado. No myspace dos caras, eles se intitulam Death Metal Melódico, com vocal rasgado e sujo, mas a timbragem das guitars já é atual, até parece mesmo nessa onda moderna. Para completar uma batera rápida, com muito pedal duplo, tudo bem casado. Não confundam com a banda Wild Child de Hard Rock de Curitiba, no myspace tem uma nota explicando a mudança no detalhe do nome.
 
Hipnose – “Genética do Mal” (3:45)
Seguindo na linha de som sujo, mais uma banda que faz o som em liga portuguesa. Vocal soa em Black metal, o instrumental é cadenciado, oras mais agitado. Mas bem regulado, ao vivo deve funcionar bem. Procurei mais sobre a banda na internet, mas encontrei informações de bandas derentes.

Silver Cry – “Games of Doubts” (4:59)
Para fechar o belo álbum, mais uma banda que muda as afinações e timbragens, voltando ao som clássico: heavy metal tradicional.  E mais uma banda da região do Acre, na mesma medida que a Fire Angel. Silver Cry esta mais para o Heavy Metal, mesmo que o vocal faça alguns agudos, não chega a ser melódico. Mas ainda assim, percebe-se influências de bandas de metal melódico, como o próprio Helloween e em partes do Angra da velha formula. Mas como sempre gosto de frizar, a banda tem qualidade e identidade, faço essas comparações para o nosso leitos se basear e se interessar à escutar mais das bandas.

Para fechar, quero parabenizar as bandas e a organização por mais um material de qualidade. Esse projeto foi idealizado por http://www.anaitesrecords.com & http://www.umbrasil.com em total parceria com as bandas da coletânea.

     

3 comentários:

Fabio - Sadsy disse...

Olá, Felis Possesso – “Torturar e Matar” é trabalho do vocalista Felis Possesso da banda paranaense Abuso Verbal essa musica faz parte do projeto da banda.

Fabio - Sadsy disse...

Banda Licet Ins é um projeto do primeiro vocalista da banda Sadsy, Anderson, ele fez parte de nossa primeira formação.

Vito Cuneo disse...

Po, valeu, procurei por mais informações e não achei.. obrigado pela informação.

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