O EP novo conta com três músicas e o conteúdo está disponível para download. Tersis assumiu todos os instrumentos na gravação, mas o trabalho de produção, mixagem e masterização contou com apoio de Maiko Thomé, no estúdio AvantGarde, entre os meses de julho e setembro. Já a arte foi elaborada por Angelica Batista.
Na entrevista exclusiva ao Arquivo Metal CWB, Tersis fala um pouco mais do Lutemkrat. Confira abaixo:
Guilherme Carvalho: Fazer todos os instrumentos e voz é mais fácil ou mais difícil para gravar, do que com uma banda completa? De certa forma, seu trabalho não depende dos outros, o que facilita, não?
Wolf Lutemkat: Existem vantagens e desvantagens nas duas situações. Gosto da experiência como banda completa quando há diálogo e todos estão focados nos mesmos objetivos, portanto se a banda toda tem a mesma visão, tudo parece caminhar corretamente. Por outro lado, fazer tudo sozinho pode gerar dúvidas em certas ocasiões e é preciso refletir sempre sobre qual trilha deve ser seguida. Tem também a questão da independência, em se fazer as coisas à sua maneira... Se for preciso mudar algo, o único conflito gerado é interno, até que você mesmo consiga vislumbrar uma nova solução.
GC: O que você está fazendo é um tanto novo para nós brasileiros, mas já existem músicos fazendo isso em outros países. De onde partiu a ideia?
WL: Isso está de certa forma relacionado à questão anterior. Em certas ocasiões é possível perceber que a dependência de outras pessoas pode acabar dificultando ou até mesmo travando seu trabalho. Eu já tinha ideia de montar uma banda nessa linha tempos antes, mas foi pensando na possibilidade de expressar meus sentimentos e minhas visões que o projeto surgiu em 2002.
GC: Neste caso, um show ao vivo está descartado, não? Ou seja, só poderemos ouvir o material gravado, certo?
WL: Na verdade cheguei a montar temporariamente um line-up para fazer uma apresentação ao vivo. Isso ocorreu em 2004 e a ideia era divulgar minhas músicas para um suposto material novo (que acabou sendo gravado e lançado apenas em 2007), mas como na época outras responsabilidades estavam pesando, abandonei a ideia. Talvez no futuro eu acabe fazendo algum show, porém o projeto continuará sendo sempre uma "one-man-band".
GC: Qual sua ideia com o Lutemkrat e como conciliar o trabalho com o Offal? Hoje você está em mais alguma banda?
WL: Já tenho material semi-estruturado para um próximo full length sem previsão de gravação. Acredito que o trabalho com o Lutemkrat não deve atrapalhar o andamento de outras atividades... Atualmente estou também no Offal, no Axecuter e tenho alguns outros projetos (que estão mais relacionados a gravações em estúdio do que como bandas propriamente ditas).O making of pode ser conferido no vídeo abaixo:
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