1 de dez. de 2011

Motorocker concedeu entrevista à ROCK BRIGADE

Link da entrevista origial - Rock Brigade

Por Tiago “Terror” Kotryk

O Motorocker conversou com a ROCK BRIGADE, e falou sobre sua própria identidade, o que pensam, e a sua trajetória.

ROCK BRIGADE: Dia 5 de abril de 2011 obviamente é uma data memorável: abrir o show do Iron Maiden não é pra qualquer um! Quando souberam que iriam abrir pro Iron em Curitiba, qual foi a reação de vocês?

Marcelus: Você gosta de Iron Maiden? Imagine você recebendo uma notícia dessas, é o que a gente sentiu. Quando soubemos, ficamos loucos, tomamos um porrete no dia! E o melhor de tudo foi os caras falarem bem de nós! Quando a gente foi passar o som, os gringos ficaram “meio assim”, mas quando tocamos a primeira música, os caras começaram a levantar pra ouvir, nós chamamos a atenção dos caras que estavam lá!

RB: Como tem sido o retorno do público depois deste show? Mudou muita coisa?

Luciano: Nós ganhamos em questão de respeito, você trabalha a vida inteira pra ter respeito.

Marcelus: Nós acabamos tendo uma amplitude maior, teve muita gente ali que não conhecia e nos procurou depois. E abrir o show do Iron é uma coisa que te bota pra frente, que te dá credibilidade. Recebemos elogios dos gringos que estavam fazendo cara feia antes do show, o Ash que faz o Eddie chegou falando “Você sabe há quanto tempo não aparece uma banda dessas lá na Europa? Desde os anos 70! Vocês fazem uma coisa que ninguém mais faz!”

RB: Viver de música no Brasil, e principalmente de rock, não é fácil. O que motiva vocês a continuar na estrada?

Juan: É que a gente não sabe fazer outra coisa! [Risos]

Marcelus: Bom, isso é verdade também! Mas a gente podia ser saqueiro no porto de Paranaguá, podia compra um carrinho de pipoca, descarregar carga na beira da estrada, catar pinhão... [Risos]

Luciano: Uma coisa que motiva é o próprio público, cara, a gente vai a lugares que a gente menos espera. Nós estivemos em Fortaleza, Manaus, e achávamos que ninguém conhecia o nosso som, mas tinha muita gente cantando nossas músicas.

Marcelus: O meu pai falava quando eu era criança: “Filho, trabalhe com uma coisa que você tenha prazer”, e eu acho que é isso, é exatamente o que a gente é. A gente canta, vive isso e faz com prazer, entende? Porque é tão sincero que a gente não se transveste de alguma coisa pra subir no palco, vive isso 24 horas por dia. É cansativo, é desgastante, mas também é muito bom e prazeroso!

RB: O Motorocker é uma banda com reconhecimento nacional muito grande, sempre com a agenda bem cheia, e shows que se esticam por todo o Brasil. Mas, além disso, existem planos de levar o “Rock Malária” pra gringa num futuro não muito distante?

Marcelus: Tem. Mas por enquanto é segredo!

RB: E tiveram oportunidade de ir?

Marcelus: A gente só não foi ainda porque não quis. Achamos que não estávamos preparados. No nosso caso, as músicas são em português e lá só falam inglês. Por mais que tenha um público brasileiro lá, nós sempre ficamos pensando “Vamos passar as nossas músicas pra inglês” e estamos nessa, entende? Nós fizemos tanto show no Brasil, que isso acabou ficando pra depois, só que é uma realidade bem próxima.

(...)

Gostou da entrevista? Então acesse o site da Rock Brigade e confira a entrevista completa

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