19 de dez. de 2011

Resenha: Zoombie Ritual Fest

O Zoombie Ritual Fest, já conhecido no meio metal nacional, é um festival em homenagem ao líder do Death, Chuck Schuldiner. Chegando em sua quarta edição, o evento novamente foi realizado em Rio Negrinho (SC), na Fazenda Evaristo. Contando com 28 bandas em seu cast (três a mais que ano passado), o festival foi realizado nos dias 9, 10 e 11 de dezembro.


O local estava bem estruturado para receber todas as bandas e os campistas, com barracas de comida, bar, banheiros e churrasqueiras, além da grande área para acampamento, lagos e até mesmo uma tirolesa para os mais aventureiros.


Por conta do horário de chegada no Zoombie, acabei perdendo grande parte do primeiro dia de shows, que contou, por incrível que pareça, com Garotos Podres. Os anos passaram, eles envelheceram, mas sua música, presença de palco e sarcasmo continuam os mesmos. Consegui assistir ao Lachrimatory que, após um longo período longe dos palcos, encerraram a primeira noite do festival com sem Doom Metal, que combinou perfeitamente com o clima do primeiro dia – frio e chuvoso.
O calor do segundo dia deu um ânimo a mais no evento, já que o publico ficou bem mais à vontade para relaxar e curtir os shows. Os destaques de sábado ficaram por conta dos catarinenses do Adonifer, que despejaram um heavy metal mais tradicional e super bem executado. O Jailor também marcou presença no evento. Após alguns anos parados, os curitibanos voltaram reformulados, mas ainda caminhando para um melhor entrosamento.


Diga-se de passagem, que o segundo dia foi marcado por bandas curitibanas, como Imperious Malevolence, cuja ótima apresentação competente e pesada, mostrou o porque de ser considerada uma das bandas mais pesadas de Curitiba.


Após o Symphony Draconis (RS), veio o Doomsday Ceremony, banda que estava longe dos palcos há algum tempo. O som, embora seja black metal, apresenta umas linhas mais tradicionais, com riffs e refrões marcantes, dando um equilíbrio à sonoridade da banda. Sem contar a presença de palco, que fez o publico agitar durante todo o show que, embora não tenha apresentado muitas novidades no setlist, mostrou um grupo competente e bem entrosado.


Os argentinos do Mortuorial Eclipse subiram ao palco, mandando um black metal rápido e pesado, na linha do Dark Funeral, mostrando profissionalismo no palco. Outra banda que impressionou o publico foram os cariocas do Apokalyptic Raids, que fez um show muito bom, pesado e não pararam de agitar um minuto.


O resto da noite foi só paulera, com um trio que com certeza enche o país de orgulho Krisiun, Claustrofobia e Vulcano encerram a programação do segundo dia, fazendo os “sobreviventes” agitarem até as 6h da matina. As três bandas rechearam de fúria a madrugada a de sábado.


No ultimo dia do evento, os destaques ficaram por conta da Lychantropy (MG), com um death metal moderno mais ainda sim, bem pesado. A Holder (PR), que era para ser uma das primeiras bandas do evento, a Ovários e Carrasco, ambas de Santa Catarina, já conhecidas pelo publico da região.


Encerrando com chave de ouro, vieram os irlandeses do Gama Bomb com um thrash metal cheio de influências punk, hardcore e até mesmo com uma pegada heavy mais tradicional. E, finalizando o Zoombie Ritual Fest desse ano, os suecos do Dark Funeral, com seu black metal veloz, pesado e violento. O som caótico da banda era devastador e foi um orgulho pode ver o caos que se formava no publico.


O Zoombie Ritual Fest é realmente uma ótima experiência e vale muito à pena de ir, pela camaradagem entre os presentes, as bandas e também toda a organização do festival. Esperamos ansiosamente pela próxima edição!

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