3 de ago. de 2011

Nuclear Assault - Carioca Club

Apesar da noite fria e chuvosa, vários headbangers compareceram em peso na noite de 30 de Julho (sábado) no Carioca Club para presenciar uma das maiores lendas do Thrash Metal mundial, o Nuclear Assault.

Por volta das 19h já se apresentava a primeira banda da noite, a Oitão, que executa um Hard Core com bastante peso e muito groove. O som durante o show dos paulistas estava embolado e um ponto extremamente negativo para a caixa que estava com uma afinação horrível chegando a lembrar a caixa do pavoroso álbum do Metallica, "St. Anger". O Show ainda contou com a participação de Marcus D'Angelo, vocalista do Claustrofobia.

A segunda banda da noite foi o Imminent Attack. Com um Crossover extremamente influenciado por nomes como Suicidal tendencies e Corrosion of Conformity a banda cativou rápidamente o público. Era nítida a diferença no som em relação a primeira banda. Foram executados sons do primeiro trabalho do grupo, a promo "Imminent Thrash Attack" como "Ignorance Price" e "Violent Peace"


Após o fim do show dos paulistas veio a expectativa até que, por volta das 21h, as cortinas se abrem e John Connelly, Danny Lilker, Glenn Evans e Scott Harrington iniciam sua apresentação com a matadora Rise from the Ashes. O show seguiria com mais duas músicas do álbum Survive que fechariam a trinca inicial: “Brainwashed” com seu refrão cantado em uníssono pelo Carioca Club inteiro, e a rápida e empolgante “F#”. Apesar do som (que não estava muito bom) nada tirou a empolgação do
público. A grade quebrou, o mosh pit (um dos mais violentos que já vi) tomava conta de boa parte do Carioca Club e na frente várias pessoas subiam a todo momento para dar stage dives e várias furavam a segurança e invadiam seguidamente o palco para se jogar de lá.

A dobradinha que abre o clássico “Handle With Care” (1989), “New Song” e o hino “Critical Mass”, levou todos os headbangers do Carioca Club a loucura bem como “Game Over” e “Butt Fuck”. Outro destaque e ponto alto da noite foram as clássicas e indispensáveis “Sin” e “Betrayal” (ambas do debut “Game Over” de 1986). Na música “When Freedom Dies” Connelly teve um problema em sua guitarra e teve de ficar apenas com o posto de vocalista até que a situação fosse normalizada para a trinca com “My America”, “Hang the Pope” e “Lesbians”. O encore foi em grande estilo! “Great Depression”, “Trail of Tears” (outro hino que rolou incansavelmente na MTV no final dos anos 80) e “Technology”.

Saldo da noite:

De positivo: Uma aprsentação memorável de uma banda simplesmente impecável tanto na escolha do set, como performance de palco e execução estando de parabéns também o público que foi um dos melhores que já pude presenciar até hoje. Na parte da tarde, John Connelly ainda fez questão de dar uma volta na rua e dispensar um tempo para os fãs.

De negativo: O som da casa que deixou muito a desejar e a boçalidade dos seguranças que ameaçaram e agrediram várias pessoas. Como se não bastasse, fizeram questão de pegar palhetas e baquetas para vender aos fãs na saída do show.

Apesar dos problemas, este foi mais um sério candidato a melhor show de Thrash Metal do ano!

Set List:

Rise From the Ashes

Brainwashed

F#

New Song

Critical Mass

Game Over

Butt Fuck

Sin

Betrayal

Price of Freedom

Wake Up

When Freedom Dies

My America

Hang the Pope

Lesbians

Great Depression

Trail of Tears

Technology

Um comentário:

Riclops disse...

Excelente resenha galera!

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