“Where there’s smoke, there’s fire” – em bom português quer dizer:
onde há fumaça, há fogo. Esse título não poderia ser mais apropriado
para o primeiro álbum da banda Phantom, que busca mostrar a verdadeira
pegada do Heavy Metal, com composições próprias, letras em inglês, e
temática universal. A proposta é apresentar um trabalho com a essência
do gênero consagrado pelo Iron Maiden,
numa versão atual que renova, mas não descaracteriza. O primeiro EP
traz cinco faixas e serve de cartão de visita para público e crítica,
como quem diz: “Muito prazer, nós somos o Phantom e viemos fazer
história no Heavy Metal mundial”.
Ouça abaixo o EP "Where there's smoke, there's fire" na íntegra:
http://soundcloud.com/phantomlegion
A
trajetória da banda começa com uma sintonia musical de seus integrantes
pelo heavy metal. Em maio de 2009, em Curitiba, o Phantom foi criado
oficialmente com a intenção de seguir o legado do autêntico Heavy Metal:
Iron Maiden, Black Sabath, Megadeth...
não somente reproduzindo seus clássicos nos shows, mas, principalmente,
criando novas músicas. “Nós queremos buscar um som próprio, sem nenhuma
intenção comercial nas letras. Nossos assuntos são temas que a gente se
identifica, em crenças e ideais, como no metal dos anos 80”, explica o
guitarrista Sérgio Andreazza.
Uma característica que chama atenção
no Phantom é a admiração mútua dos músicos. Mesmo nas horas mais
críticas onde cada um tem que se posicionar para apresentar suas idéias –
o que acaba gerando algumas discussões mais acaloradas – o resultado
final traz um ideal comum: o heavy metal tradicional, que se traduz no
som e nas músicas que eles fazem. “Nós viemos de experiências
diferentes, mas nosso objetivo é o mesmo: crescer profissionalmente,
tocando aquilo que a gente gosta e acredita, sem fazer concessões
musicais. Temos a certeza que é assim que vamos conquistar, cada vez
mais, um número maior de pessoas que também vão se identificar com o som
do Phantom”, conta o vocalista e compositor João Annunziato.
A
maior parte dos músicos nasceu na década de 80 – em plena efervescência
do Heavy Metal -, e têm como principal influência os grandes nomes da
cena metaleira como o guitarrista Dave Mustaine da Megadeth, que inspira o músico Leandro Ramos na hora de compor os riffs melódicos do Phantom ou o vocalista Bruce Dickinson, um exemplo a ser seguido por Annunziato. ”O Iron Maiden
está enraizado no Phantom”, diz o guitarrista Sérgio que, aos 12 anos,
mudou do piano para a guitarra, e começou a tocar heavy metal como
autodidata. O mesmo aconteceu com mais dois integrantes da banda: o
baixista Rafael que começou na sua carreira no metal ouvindo o bolachão
do Metallica e repetindo os acordes do Cliff Burton e o baterista Iago que pegava “de ouvido” a batida de bandas como Rush, Dream Theater e Helloween.
O
primeiro álbum do Phantom, Where there’s smoke, there’s fire, tem uma
história curiosa. Ele foi gravado em duas etapas, com o intervalo de
quase dois anos. O guitarrista Leandro, que também é fundador da banda,
lembra a primeira parte do disco foi feita em 2010. Eles levaram seis
meses para finalizar as músicas e a gravação foi feita em três meses no
estúdio Avant Garde, do amigo Maiko Thomé. “Quando terminou o disco,
dois músicos da banda saíram e deixaram o trabalho parado”. A nova
formação só ocorreu um ano depois com a chegada do baterista Iago
Marcondes e do baixista Rafael Calmezini que foram para o estúdio e
regravaram os seus respectivos instrumentos no disco que já estava pronto.
Nesse
disco foram escolhidas cinco músicas, todas compostas em inglês e com
temas variados. A faixa de abertura é Dreams que fala de superação,
mesmo quando surgem dificuldades. O refrão versa “eu grito alto, eu
tenho minha chance e estou andando do lado certo”. Depois é a vez de
Horizons, composta em 2008, e aborda a chegada dos alienígenas para
salvar o planeta Terra do que os humanos estão fazendo. A terceira, a
faixa-título Where there's smoke, there's fire, tem uma letra agressiva e
forte que questiona sobre o fim do mundo. Em seguida vem Handbrake, uma
música de indagação que narra os questionamentos de uma pessoa sobre as
coisas certas da vida. Até que um dia conhece Jack, Jack Daniels...
Para finalizar vem a faixa Ghost – um sinônimo do nome da banda – que,
com um refrão bem pesado, conta a história de um sujeito que não aguenta
o mundo ao seu redor e quer virar um fantasma.
O Phantom é
formado pelos músicos João Caetano (vocal), Leandro Ramos (guitarra),
Sérgio Andreazza (guitarra), Rafael Calmezini (baixo) e Iago Marcondes
(bateria). Sinais de fumaça anunciam que a banda vem incendiar a cena do
metal.
26 de jul. de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito bom! Parabéns pra piazada
Postar um comentário