E tenho certeza, está entre os melhores da discografia da fase com o vocalista George "Corpsegrinder" Fisher - ao lado de "Vile" e "Bloodythirst".
O disco inicia com duas cacetadas: "Demented Aggression" (escolhida como single / faixa de trabalho) e "Sarcophagic Frenzy"; onde em ambas Fisher canta de forma brutal e alternando de forma estupenda o gutural e timbres rasgados, além do soberbo trampo de guitarras comandadas por Pat O'Brien e Rob Barrett - solos, bases e arpejos irrepreensíveis.
A terceira faixa vêm com uma cadência moderada, além de ser a mais longa do álbum, mas nem por isso o peso diminui. Logo após, uma trinca nos moldes habituais da banda; velocidade, técnica e criatividade absurdas: "Encased In Concrete", "As Deep As The Knife Will Go" e "Intestinal Crank" (esta com um refrão estupendo). Agora, o que acontece em "The Strangulation Chair" (uma das minhas favoritas do play) é uma aula de como tocar baixo no Death Metal - cortesia de Alex Webster, talvez o melhor dentro do estilo.
"Caged... Contorted", "Crucifier Avenged" e "Rabid" mantém a qualidade com os elementos citados anteriormente; variação rítmica impressionante, estupendo trabalho de bateria (viradas e ataque de pedal duplo nos momentos precisos - Paul Mazurkiewicz é referência no instrumento) e o destaque individual do trabalho - Alex Webster. "Torn Through" fecha a obra de maneira convincente e você fica se perguntando "de onde veio a porrada?".
Vale enaltecer a excelente gravação / produção do disco; a cargo do guitarrista / vocalista Eric Rutan (Ripping Corpse, Morbid Angel, Hate Eternal); que absorveu toda a essência da banda, uma vez que o citado manja e muito! A arte gráfica, mais uma vez sob o traço de Vincent Locke; que trabalha com a banda desde o clássico "Eaten Back To Life" - complementa o pacote.
Para quem está com a grana curta, está disponível a edição nacional via Rock Machine / Voice Music - vale a aquisição com certeza!
3 comentários:
Esse disco está realmente fantástico, excelente resenha.
Muito obrigado por apreciar o texto e pela referência, camarada João Luiz!
O disco é bom, na minha opinião. Mas não considero como genial ou digno de melhor lançamento de Metal Extremo do ano. Aliás, discordo completamente. Mas parabéns pela clareza da resenha.
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