Indo para sua terceira edição de muito Death Metal e comemorando o aniversário de um ano da produtora Damar, o festival Dead Shall Rise colocou no Hangar bar, na noite do dia 22 de Janeiro (sábado), aproximadamente 500 pessoas que foram prestigiar e conferir o som de um cast extremamente matador naquele que talvez tenha sido um dos melhores eventos do gênero organizado nos ultimos tempos na cidade.
A noite começou com o Crunch Delights que recentemente lançou seu debut "Under.Grind" e teve uma ótima oportunidade de divulgar o material, já que desde o início do festival a casa estava cheia.

A banda formada por Vumito Weder (V), Marcio Trash (D), Yakilli Bryzoll (G) e Yuri Giacomelli (B) fez um set extenso de músicas rápidas, curtas e extremamente brutais.
Merecem também destaque "Varal de Sete Corpos", "Harrison Faustin" e "Excisão Feminina".
Pra quem se interessar no material, basta entrar em contato com com qualquer um dos integrantes por orkut (na comunidade do Crunch Delights), por myspace ou com o baterista Márcio (que trabalha na loja tunel do rock). A quem gosta de brutalidade, vale a pena conferir o excelente trabalho.


A penultima banda a se apresentar na noite foi outra das maiores e melhores bandas de metal extremo da cidade: o Imperious Malevolence. Sem o ex-guitarrista Mano no line up e com Daniel "Danmented" Azevedo (Infernal, Offal e Axecuter) no lugar, além de Rafahell (B/V) e de Antonio (D), a banda iniciou sua apresentação com a auto intitulada "Imperious Malevolence" seguida das brutais "From Chaos Shall Rise" e "Nox".

Por fim, a lenda paulistana Genocídio iria começar sua apresentação. Com quase 26 anos desde a sua formação, vários EPs, Demos e Full Lenghts a banda voltava à Curitiba para divulgar seu mais recente trabalho: "The Clan" (2010).
E foi a faixa título do novo disco que abriu a apresentação simplismente matadora de Murillo Leite (V/G), Dennis Decurion (G), W. Perna (B) e Fábio Moysés (D) seguida de "Transatlantic Catharsis" (também do novo disco). "Uproar", "Cloister" e "Fire Rain" deram sequencia na apresentação do Genocídio que cativou rápidamente o público do hangar com sua ótima presença de palco e a execução impecável de suas músicas.
A clássica "Heredity" (do disco Hoctaedrom de 1993) empolgou os que estavam presentes no hangar bar e que logo em seguida abririam o mosh na cover de "Black Magic" (Slayer).

A faixa título do álbum de 2002, "Rebellion", seguida de "The Grave" do EP Genocídio (1988) e da cover de "Enter the Eternal Fire" (Bathory, do clássico Under the Sign of the Black Mark) encerraram a apresentação dos paulistanos que depois de 18 anos voltam a capital paranaense (a ultima vez que se apresentaram aqui foi em 1993).
O Dead Shall Rise parece se firmar cada vez mais como um dos melhores eventos de metal extremo (senão for o melhor) em Curitiba. Parabéns a todas as bandas e a produtora que teve seu aniversário de um ano comemorado em grande estilo.
E que venham mais edições do Dead Shall Rise!
3 comentários:
Resenha linda, faz eu ter orgulho de ser colaborador no Arquivo Metal CWB.
é verdade. tá muito bem escrito mesmo. rs
Só que a musica "A Rotten Pile of Dead Humans". intitula o segundo cd, de 2002, ou seja, não é nem um pouco nova, vamos fazer direito a lição de casa ae!!!
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